Racismo no Sartre: Suíca diz que elite branca reforça esse tipo de conduta

Mensagens racistas entre estudantes e a omissão da direção do Colégio Sartre para tratar o crime foram condutas criticadas pelo vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), que pediu intervenção urgente do Ministério Público (MP) e apuração rigorosa no caso. Para o petista, é preciso tratar o assunto com seriedade e uma representação foi encaminha nesta quarta-feira (10/11) ao órgão.

“A Comissão de Reparação da Câmara também vai apurar esse caso. É preciso investigação para saber o que de fato aconteceu e criar meios de coibir esses tipos de condutas, principalmente dentro de unidades de ensino. A direção não pode se omitir diante de um ato racista. Não se pode passar a mão na cabeça e fingir que o racismo não existe, está incrustrado em nossa sociedade”, destaca.

Conforme o edil soteropolitano, imagens das conversas por aplicativo de mensagens circulam nas redes sociais com frases como “pode macaco no grupo?” e “pretos, morram”. Suíca critica também a falta de uma estrutura e de um núcleo antirracista para auxiliar os estudantes, professores, diretores e pais.

Informe Baiano

“Se um estudante agiu de forma racista é porque está reproduzindo o que ouve e o que vive. A escola tem o dever de educar e criar meios para que isso não se repita. Racismo é crime e precisamos tratar como tal. É lamentável que a elite branca reforce esse tipo de condutas, mas vamos atuar para que isso não se repita”, completa Suíca.

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