Para alguns, homenagem. Para outros, desrespeito. A canção ‘Faraó’, considerada um dos hinos da música baiana, está no centro de uma polêmica.
O autor Luciano Gomes acusa o cantor Robyssão de plágio. Através das redes sociais, disse que acionou o departamento jurídico da Universal Music para processar o pagodeiro, que coloca parte da melodia de ‘Faraó” no hit ‘Vai no Chão’. Mostrou Robyssão que ‘Faraó’ continua sendo uma inspiração e influencia também o pagode baiano. Gomes não gostou da versão.
“Faraó foi plagiada por um artista local que vocês conhecem, chamado Robyssão, em ritmo de pagodão. Só que essa versão não teve minha autorização para a gravação, não fui comunicado, não fui informado de nenhuma alteração em minha canção, até mesmo porque não aceitaria como não aceito”, desabafou Gomes em um vídeo que circula nas redes sociais.
“Já tinha conhecimento dessas execuções, desses vídeos nas plataformas digitais, estava esperando um posicionamento do setor jurídico da Universal Music para me posicionar… Uma execução qualquer que seja se tratando de Faraó rende lucro, se ele (Robyssão) foi beneficiado cantando ‘Faraó’ em ritmo de pagode, tem uma hora que a conta chega”, pontuou o compositor.
Gomes agora quer uma “reparação indenizatória” por conta dos supostos prejuízos, segundo ele, causados à história da música.
“Nada contra ele, mas não é dizer que é um artista que não sabe o que significa plágio, não é dizer que é um artista que não sabe o respeito que tem essa canção (…) A partir do momento que eles tomou a ousadia de fazer o que está fazendo ele agora que aguente com as consequências”, finaliza. Abaixo a quebradeira ‘Vai no Chão’ e também o hino do samba reggae ‘Faraó’:
Informe Baiano
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