A família de Antonio Jose Trocoli da Silveira, morto em uma ação policial na quarta-feira (15) na Avenida Garibaldi, está na sede da Corregedoria da Polícia Militar nesta segunda-feira (20) para contestar a versão dada pela corporação para a causa da morte do empresário.
O filho da vítima, o lutador de MMA Antônio Trocoli “malvado”, contou ao Balanço Geral que policiais que seriam amigos dos PMs envolvidos na ocorrência estiveram na manifestação realizada pela família no domingo (19) em busca dos contatos de testemunhas, coagindo os presentes. “Tenho fotos e vídeos dos policiais. Não vão acabar com nossa sede de justiça. Eu quero saber a verdade, só isso. Só a verdade vai fazer com que meu pai descanse”, avisou o lutador.
Antônio “malvado” citou também que seu pai sempre o orientou a respeitar a polícia e não acredita que ele reagiria a uma abordagem, muito menos utilizando um simulacro de arma de fogo. “O corpo humano tem só duas mãos e as mãos do meu pai estavam na cabeça, inclusiva com o celular em uma delas. Que movimento seria esse que ele teria feito [para reagir com uma arma]?”, questionou o filho da vítima.
Muito emocionado, ele lembrou que seu pai recebeu um tiro no rosto, perdeu massa encefálica e disse que não foram somente dois disparos que atingiram o empresário. A família aguarda o laudo para dizer em quantas e quais partes do corpo atingidas.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu um procedimento, de responsabilidade da promotora Isabel Adelaide, do Núcleo do Júri, para apurar a morte de Antônio José Trocoli.
BNEWS
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