A Universidade Federal da Bahia (UFBA) emitiu uma nota nesta quinta-feira (30/12), mostrando-se ser contra a decisão do Ministério da Educação (MEC) de proibir a exigência de vacinação contra a Covid-19 em instituições federais no retorno das aulas presenciais.
Em nota, a UFBA afirmou que "o Ministério da Educação parece decidir em favor do vírus". A instituição federal disse não concordar com a decisão do ministro da Educação, Milton Ribeiro. "Afinal, causa perplexidade a atitude do Sr. Ministro da Educação, expressa no Despacho Ministerial de 29 de dezembro de 2021, 2021, publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, proibindo instituições de ensino vinculadas ao governo federal de exigirem a vacinação contra a covid-19 para a participação em atividades presenciais. Com isso, o Ministério da Educação desrespeita a autonomia das universidades – instituições que não podem, por sua natureza, render-se ao obscurantismo e ao negacionismo", diz o texto.
A Universidade informou que exigirá que os alunos estejam com ciclo vacinal completo no retorno das aulas presenciais. "As atividades presenciais nos campi da UFBA deverão ser realizadas somente por pessoas com esquema vacinal completo contra a COVID-19, cujo procedimento de controle será regulado por ato próprio da Administração Central”.
A UFBA finalizou o texto afirmando que irá defender a instituição, em favor da vida. "As universidades e as instituições públicas devem guiar-se por procedimentos que prezam o conhecimento e valorizam a responsabilidade solidária. Desse modo, a Universidade Federal da Bahia tem o dever de procurar cumprir a deliberação de sua instância máxima, o Conselho Universitário da UFBA, e fará tudo que estiver a seu alcance para proteger nossa comunidade e o interesse da vida, recusando-se a ser cúmplice desse cabal absurdo", disse a Universidade.
Aratu On
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