A polícia de Colleyville informou no início deste domingo (16) que todos os quatro reféns foram libertados da congregação Beth Israel, no Texas, após passarem mais de 10 horas mantidos no templo por um homem que exigia a libertação de Aafia Siddiqui, condenada a 86 anos de prisão pela tentativa de assassinar autoridades americanas no Afeganistão. O sequestrador foi morto.
O primeiro refém foi libertado no fim da noite de sábado (15).
Segundo o comunicado publicado na página oficial da polícia de Colleyville, "a situação da SWAT em Colleyville está resolvida e todos os reféns estão seguros. Continuamos trabalhando em parceria com o FBI para finalizar todos os detalhes."
"Orações respondidas. Todos os reféns estão vivos e seguros", tuitou o governador Greg Abbott.
Suspeito pedia liberdade de paquistanesa
Uma transmissão ao vivo da página do Facebook da congregação durante o serviço matinal de sabbat capturou a voz de um homem gritando, mas não mostrou o interior do centro religioso. A transmissão começou às 10h locais e terminou pouco antes das 14h.
No vídeo, foi possível ouvir o suspeito pedindo para falar por telefone com sua irmã, se referindo a Siddiqui, mas sua identidade não foi confirmada por autoridades. Outros especialistas indicaram, no entanto, que a palavra que o homem expressou em árabe poderia ser usada em sentido figurado e significaria "irmã" de fé islâmica.
Ela foi condenada por um tribunal de Nova York em 2010 a 86 anos de prisão por tentativa de assassinato de autoridades americanas no Afeganistão. O caso de grande repercussão provocou indignação no Paquistão.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado sobre a "situação com reféns em andamento" no Texas, segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. "Ele seguirá recebendo atualizações de sua equipe", tuitou.
g1
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