O jogador de futebol Robinho, condenado a nove anos de prisão por violência sexual de grupo
pela Justiça italiana, não pode deixar o Brasil caso queira permanecer
em liberdade. Ele corre o risco de ser preso assim que desembarcar em
195 países, já que seu nome entrou na lista da Interpol.
Países
como Estados Unidos, Argentina, Chile, Colômbia, China, Coreia do Sul,
Austrália, Canadá, além de todos os 50 signatários da Convenção Europeia
de Extradição e outros têm acordo de extradição com a Itália.
Atualmente,
Robinho mora em Santos e também possui residência no Guarujá. O jogador
vive da renda da fortuna que acumulou durante os 20 anos de carreira e
não tem preocupações financeiras. Sem espaço para atuar em clubes, ele deve se aposentar.
Mesmo assim, a Itália já se movimenta
para conseguir fazer com que Robinho cumpra a pena de reclusão. De
acordo com a imprensa local, a Justiça italiana deve emitir ainda nesta
semana um pedido formal ao Judiciário brasileiro para discutir uma
eventual extradição de Robinho.
A Constituição, no entanto, veta
extradição de brasileiros natos. Por isso, a saída da Itália seria
pedir que Robinho cumpra pena no Brasil.
BNEWS
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