O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, na manhã deste domingo (9/1), que as vítimas do desabamento de uma rocha dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, devem ser indenizadas. Ele, todavia, evitou dizer quem deveria pagar por isso. A tragédia deixou ao menos 10 mortos e dezenas de feridos.
“É uma área de visitação pública. Vamos dizer que é como se, no Rio de Janeiro, rolasse uma pedra do Pão de Açúcar e atingisse alguém. Neste caso, estamos falando de uma área sob jurisdição da Marinha, talvez. É algo que teremos que analisar. Essas vítimas com certeza têm direito a alguma reparação, mas o responsável não tenho condição de responder agora. Não sei se é uma propriedade privada ou da empresa Furnas. Então, há uma série de interrogações ainda a responder”, afirmou Zema em entrevista à CNN Brasil.
O governador mineiro destacou a importância do turismo para a região e defendeu um plano de segurança que permita que a atividade seja retomadaEstudo
“O que eu espero é que venha a ser feito um estudo geológico nesses cânions e que fique provado que, pelo menos enquanto não está chovendo, é uma situação segura. Ou, então, que eles sejam visitados com uma distância mínima, que ofereça segurança. Porque é uma região muito bonita, que recebe milhares de turistas por ano e que está estruturada em torno de serviços de hotéis, pousadas e empresas de turismo, que empregam muitas pessoas”, disse.
Zema destacou que a Secretaria de Turismo de Minas Gerais vai trabalhar para que o turismo seja restabelecido de forma segurança, atenta às condições climáticas. Contudo, o plano ainda será elaborado.
Metrópoles
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