A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já havia deixado o mundo apreensivo, mas com a ordem do presidente russo, Vladimir Putin, de colocar as “forças nucleares em alerta“, a tensão chegou a níveis nunca antes registrados.Uma reação em cadeia logo se instalou. Estados Unidos — que mandou cidadãos americanos deixarem a Ucrânia —, União Europeia, Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, condenaram a guinada russa. “A guerra voltou às nossas fronteiras”, lamentou a União Europeia.
Horas depois, o Conselho de Segurança aprovou uma sessão emergencial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir uma punição à Rússia. A reunião ocorre nesta segunda-feira (28/2).
O quarto dia de guerra, apesar do recrudescimento dos combates, teve um ensaio de cessar-fogo. Rússia e Ucrânia aceitaram iniciar negociações. O encontro entre representantes ocorre na fronteira de Belarus, na região de Chernobyl.
Belarus, que entrou no centro das atenções devido à guerra, aprovou um referendo para retirar status “não nuclear” do país. Na prática, isso permitirá que a nação legalize a presença do exército russo em seu território e também o abrigo de armas nucleares.
O país é acusado por organismos internacionais de facilitar a invasão russa à Ucrânia e disparar mísseis contra o vizinho. A fronteira bielorrussa foi usada para o início dos confrontos, na quinta-feira (24/2).or aqui, o Ministério das Relações Exteriores confirmou o envio de uma missão à Polônia para resgatar brasileiros que deixaram a Ucrânia.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).
Metrópoles
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