O Corpo de Bombeiros resgatou neste domingo (27) o corpo de Sônia Cristina Pereira da Silva, de 48 anos, morta ao cair de um poço de 70 metros de profundidade em Juazeiro do Norte, a 491 km de Fortaleza. A retirada do corpo ocorreu após cerca de 70 horas da operação dos bombeiros.
Sônia caiu junto com a amiga Edilânia Moreira, que sobreviveu com fraturas nas pernas e nos braços. Conforme os bombeiros, Sônia caiu até o fundo do poço, e Edilânia caiu sobre a tampa do poço, que ficou presa no meio do percurso da queda.
Equipe do Corpo de Bombeiros continua com os trabalhos neste domingo (27). — Foto: Edson Freitas/Sistema Verdes Mares
Risco de desmoronamento
Bombeiros tentam resgate de mulher que caiu em poço de mais de 50 metros de profundidade em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Segundo o Corpo de Bombeiros, o poço tem fortes riscos de desmoronar e o local deverá ser fechado. Durante o resgate, os bombeiros chegaram a parar as atividades para instalar escorar e evitar o colapso da estrutura, segundo o tenente-coronel Agnaldo Viana, que trabalha no resgate.
Conforme Viana, o diâmetro da cacimba na abertura é cerca de 4 metros, mas ela vai afunilando por conta dos deslizamentos de terra que ocorreram durante a tentativa de resgate.
Poço desativado
Bombeiros tentam pelo segundo dia resgatar mulher que caiu em poço
De acordo com familiares, o poço está desativado há muito tempo na casa que fica no Bairro Santa Tereza. Os bombeiros ainda trabalham no resgate com o reforço de equipes do Crato, de Fortaleza e voluntários.
De acordo com major Artur Graça, houve um deslizamento de terra e o poço é muito profundo. Por conta disso a equipe demorou para chegar na primeira vítima.
"Situação muito difícil. Trata-se de uma cacimba desativada. O piso cedeu a tampa da cacimba desceu e o que aconteceu foi um deslizamento escondido debaixo do piso e criou-se um grande abismo. Quando isso desabou, as duas senhoras caíram e foram para o fundo e a tampa ficou pelo caminho e não conseguimos chegar até lá", afirmou.
G1
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