No dia do ataque, a vítima foi fotografada sendo carregada por voluntários em uma maca, com as mãos abaixo da barriga. Ela tinha um sangramento nos membros inferiores e ferimentos no rosto.
Em entrevista à AP neste sábado, o cirurgião Timur Marin confirmou que a paciente foi atendida com a pélvis esmagada e o quadril descolado. A equipe precisou realizar uma cesariana, mas o bebê saiu da barriga da mãe sem sinais vitais. Ele disse ainda que, ao perceber que estava perdendo seu bebê, a mulher chegou a gritar: “Me matem agora!”.
Funcionários e voluntários de emergência ucranianos carregam uma mulher grávida ferida da maternidade em Mariupol, na Ucrânia Foto: EVGENIY MALOLETKA / Agência O Globo |
Após o parto, Marin disse que o foco foi tentar manter a mulher viva, mas ela morreu logo após a criança.— Mais de 30 minutos de reanimação da mãe não produziram resultados. Ambos morreram — lamentou o médico.
Agência o Globo
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