Jacuipense vence Barcelona e decide título contra o Atlético-BA

O único gol foi marcado pelo atacante WelderA noite desta quarta-feira, 30, foi especial para o torcedor do Jacuipense. A equipe se classificou, pela primeira vez em sua história, para a final do Campeonato Baiano ao vencer o Barcelona de Ilhéus por 1 a 0. Com muito esforço, sobretudo na marcação, o Leão Grená fez valer seu favoritismo e o fator casa com o apoio de seu fanático torcedor

Mesmo sem muitas chances, a equipe demonstrou grande maturidade ao evitar ceder quaisquer tipo de chances perigosas para o adversário. Com a missão concluída, o Jacupa vai até Alagoinhas disputar o título com o atual campeão, Atlético. O clube tem a vantagem de decidir em casa, novamente, por ter feito a melhor campanha no conjunto entre fase de grupos e mata-mata. Agora é a vez do Jacupa.

Favoritismo confirmado

O primeiro tempo teve duas etapas diferentes, pode-se dizer que uma para cada equipe. Na parte inicial, o “estreante de luxo” da competição não se intimidou pela grande festa feita pela torcida do Jacupa e criou as primeiras chances.

Criar talvez seja uma palavra forte demais, contudo, o fato é que já aos dois minutos a Onça-Pintada mostrou suas garras e finalizou de fora da área com Arnold. Apesar da tentativa, a bola foi direto para fora. No próximo minuto, claramente o Leão do Sisal preferiu assumir riscos e ir ao ataque. Assim, o barcelona tentou aproveitar da sua melhore estratégia: o contra-ataque.

Até os 15 minutos, a equipe visitante tinha tentado outros chutes de fora, mas sem grande perigo. E a partida seguiu assim, com chances escassas e pouco eficientes, pelo menos até o minuto 15. 

O Barça conseguiu bela passagem pelo corredor direito e fez o cruzamento para Luiz Felipe, sozinho, finalizar para fora. A primeira grande chance do jogo apareceu, mas foi desperdiçada.

 A partir daqui, o Jacuipense finalmente reagiu. Aos 23’, foi a vez do Leão Grená conseguir um cruzamento, agora pela esquerda do ataque. O curioso é que o time da casa tinha vantagem numérica dentro da pequena área. A bola foi ajeitada para Danilo Rios que soltou a bomba, mas foi muito mal.

Aos 26’, má notícia para o Barcelona. Ramires, capitão da equipe, pediu para sair porque sentiu dores. Capone entrou em seu lugar. Três minutos depois, Welder, em um chute de raríssima felicidade, quase do meio da rua, balançou as redes. 1  a 0 para a Jacupa.

Paulo Sales até tentou manter a formação da equipe depois do tento sofrido, mas não houve resposta em campo.

Incentivado pelo chute de Welder, Evandro também chutou de fora, contudo a bola foi para longe. Fim de primeiro tempo.

Segundo tempo 

Uma grande chance. Foi tudo que o Barcelona de Ilhéus teve no segundo tempo. Mesmo com toda a pressão, por pelos menos 30 minutos da segunda etapa, a equipe visitante não conseguiu produzir praticamente nada de concreto. Quem fez isso, na verdade, foi o Leão Grená, logo aos 2 minutos do primeiro tempo.

 Danilo Rios viu a infiltração de Robinho entre a zaga da Onça-Pintada e conseguiu um belo passe para a fraca finalização do atacante.

No escanteio, de novo a eficiência do Jacupa se mostrou. O capitão Wesley cabeceou sozinho dentro da área, uma bola que por capricho passou do lado da trave de Lupitinha. Aos 2 minutos, as maiores oportunidades do segundo tempo já tinham acontecido. A partir daqui, o que se viu foi uma pressão enorme do Barcelona, mas também da torcida do Leão do Sisal que não parou de cantar sequer um segundo.

Aos 13’, não por coincidência, a oportunidade da equipe visitante apareceu. De novo pelo alto, agora com um cruzamento pela esquerda, Almir ganhou pelo alto e finalizou de cabeça para fora.

Pressão, pressão, pressão e nada de eficiência. O oposto do que ocorreu com a equipe de Rodrigo Chagas. Por mais que Paulo Sales tentasse, a Onça-Pintada não conseguiu reunir qualidade técnica o suficiente para sair dessa situação. Final de jogo e classificação merecida do time que teve o melhor desempenho da fase de grupos. Agora, depois de 56 anos de história, o Jacuipense chega ao final do Baianão.

A Tarde

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