Mais de 66 mil ucranianos voltaram ao país para lutar, diz ministro

 Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev, Ucrânia - Metrópoles 

Desde 24 de fevereiro, quando tropas russas iniciaram ataques à Ucrânia, mais de 66 mil homens ucranianos retornaram de outros países para lutar na guerra. Com o conflito, indivíduos do sexo masculino entre 18 e 60 anos estão proibidos de deixar o território.

O quantitativo foi divulgado pelo ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, na manhã deste sábado (5/3). De acordo com ele, 12 novas brigadas serão formadas a partir do efetivo de ucranianos que retornou à pátria.

“66224. Isso é quantos homens voltaram do exterior neste momento para defender seu país da horda. São mais 12 brigadas de combate e motivadas ! Ucranianos, somos invencíveis! #LuteComoUmUcraniano”, escreveu Reznikov.

Cessar-fogo temporário

A Rússia anunciou cessar-fogo temporário neste sábado, nas cidades de Mariupol e Volnovakha. Os ataques diminuirão para possibilitar os corredores humanitários, que permitem a fuga da população civil ucraniana.

A suspensão dos ataques russos vai durar das 9h às 16h, no horário de Moscou (4h às 11h, no Brasil), de acordo com a agência estatal russa RIA. A operação de retirada de civis de Mariupol será iniciada às 11h no horário local (6h no horário de Brasília) e durará cinco horas.

Logo depois do anúncio de cessar-fogo, a Ucrânia divulgou um corredor humanitário de Mariupol a Zaporizhzhia, numa distância de cerca de 200 km. “É estritamente proibido desviar da rota”, alertam as autoridades ucranianas

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