Mulher grávida e bebê morrem após ataque à maternidade na Ucrânia

Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão seria um hospital infantil e maternidade. Ucrânia acusa Rússia de ataque aéreo no local

O cirurgião que tentou salvar a vida de uma mulher resgatada do bombardeio em um hospital na semana passada em Mariupol confirmou que ela, assim como seu bebê recém-nascido, morreram.

O cirurgião, Timur Marin, disse à televisão ucraniana da cidade:

“Enquanto ela estava sendo ressuscitada e as medidas antichoque estavam sendo tomadas, fizemos uma cesárea e recebemos a criança sem sinais de vida. A reanimação da criança por mais de meia hora não funcionou. Tentamos a ressuscitação da mãe por meia hora ou mais — sem nenhum resultado. Ambos morreram”.

A agência Associated Press havia relatado anteriormente que a mulher grávida havia morrido, junto com seu bebê.

Como a CNN informou anteriormente, pelo menos três pessoas morreram no ataque de quarta-feira (9), que veio apesar da Rússia concordar com uma pausa de 12 horas nas hostilidades para permitir a evacuação dos refugiados.

Na ocasião, o conselho municipal de Mariupol acusou as forças russas de lançar várias bombas do ar, chamando a destruição de “enorme”.

A Rússia negou que tenha atacado a maternidade. “Isso é terrorismo de informação”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, na ocasião.

CNN

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