A China registrou mais casos sintomáticos locais de Covid-19 até o momento em 2022 do que em todo o ano de 2021. A variante Ômicron, altamente transmissível, desencadeia surtos de Xangai a Shenzhen.
Neste domingo (13), a China continental registrou 1.337 novos casos de Covid-19 transmitidos no país, com sintomas confirmados, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde (NHC). Isso elevou o total este ano para mais de 9.000, em comparação com 8.378 casos reportados em 2021, segundo cálculos da Reuters.
Na semana passada, novos casos de Covid-19 foram relatados em Pequim e no centro financeiro de Xangai – as cidades mais populosas da China, bem como nas províncias de Guangdong, Jiangsu, Shandong e Zhejiang ao longo da costa.
Embora o número de infecções seja pequeno em comparação com o número de casos em outras partes do mundo, a rápida taxa de aumento ativou a política de tolerância zero contra a Covid-19 na China, que exige que as infecções sejam rapidamente identificadas e contidas.
“A rodoviária de longa distância foi fechada e testes de ácido nucleico são necessários quando se viaja para outras províncias”, disse Loyd Ge, de 34 anos, morador de Xangai.
“Mas mesmo com essas medidas, ainda encontramos um novo surto em Xangai, o que significa que as medidas de controle serão reforçadas. Devemos estar preparados para um lockdown em toda a cidade”.
Mais ao Sul, na cidade de Shenzhen, no Vale do Silício da China, as autoridades suspenderam temporariamente o transporte público e pediram às pessoas que trabalhem em casa enquanto realizam testes em toda a cidade nesta semana, após o aumento de novos casos.
Como não foram registradas novas mortes, o número de óbitos permanece em 4.636.
CNN
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