Polícia Civil identifica suspeito de matar funcionário de empresário encontrado morto em pousada de luxo

Polícia identifica suspeito de matar testemunha de homicídio na Bahia

Polícia identifica suspeito de matar testemunha de homicídio na Bahia

A Polícia Civil anunciou que identificou o suspeito de assassinar o funcionário do empresário Leandro Troesch, que foi encontrado morto dentro da própria pousada de luxo, em Jaguaripe, região do baixo sul da Bahia.

O crime contra o funcionário, identificado como Marcel da Silva Vieira, aconteceu no domingo (6), no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.

"Nós identificamos uma parente dele [do suspeito] que tinha estado com Billy [apelido da vítima] na noite anterior e consegui levar lá para a delegacia, ouvi ela bastante, ela confessou que esse parente dela teria comprado droga com Billy, teriam saído juntos e não mais retornaram", disse o delegado Rafael Magalhães.

O delegado informou ainda que realizará diligências para encontrar o suspeito do crime contra Marcel.

Leandro Troesch e Shirley Figueiredo foram condenados 20 anos depois de ter participado de um crime de extorsão mediante sequestro  — Foto: Reprodução/Instagram

Leandro Troesch e Shirley Figueiredo foram condenados 20 anos depois de ter participado de um crime de extorsão mediante sequestro — Foto: Reprodução/Instagram

O delegado Rafael Magalhães detalhou que Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, era amigo e considerado o "braço direito" de Leandro Silva Troesch, que foi achado morto em 25 de fevereiro deste ano.

Marcel foi ouvido pela polícia após a morte do empresário, mas seria ouvido novamente na segunda-feira (7).

"A gente investiga a relação do Marcel com tráfico de drogas e não descarta que a morte dele tenha sido causada por isso, mas também não deixamos de investigar a possibilidade de queima de arquivo", disse Rafael Magalhães.

Fuga da esposa do empresário

A Polícia Civil também investiga o sumiço da viúva do empresário, com quem convivia há 20 anos. Shirley da Silva Figueiredo e Leandro já foram condenados pelos crimes de sequestro e extorsão ocorrido em 2001.

Na época eles foram ajudados por comparsas e conseguiram R$ 35 mil pelo resgate. Leandro foi condenado há 14 anos de prisão e Shirley a nove.

Antes de ser preso, o casal fazia questão de aparecer na conta da rede social da pousada que chegou a ter 90 mil seguidores.

Leandro e Shirley cumpriram pena no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, mas estavam em prisão domiciliar.

Após a morte de Leandro, Shirley saiu de casa e desde então não foi mais vista. Como ela era considerada testemunha importante na morte do empresário e cumpria a prisão domiciliar, não poderia ter deixado a cidade. Diante da situação, a Polícia Civil pediu e conseguiu a prisão preventiva dela que já é considerada foragida da Justiça.

Ainda de acordo com a polícia, uma segunda testemunha pode ser importante nas investigações das mortes do empresário e do funcionário.

Durante o período em que esteve presa, Shirley conheceu uma mulher chamada Maqueila, que responde oito inquéritos por estelionato. Maqueila trabalhou na pousada, tinha sido dispensada e é suspeita no envolvimento do caso.

"Não sei se ela tem envolvimento na morte de Leandro. Eu não posso precisar isso até porque nós trabalhamos nessas duas linhas de investigação: do suicídio e do homicídio", contou o delegado.

"Eu vou investigar pra saber se ela tem envolvimento até porque ela não se dava bem com Leo, mas eu continuo com as investigações". 

g1

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