A polícia prendeu, na manhã desta segunda-feira (14/3), o homem suspeito de ser o autor da morte do estudante Max Santos de Oliveira, de 18 anos, ocorrida na última sexta-feira (11/3), no Colégio Estadual Aliomar Baleeiro, no bairro de Pernambués, em Salvador.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o suspeito, de 19 anos, foi localizado no bairro de São Gonçalo, por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O nome dele não foi revelado por conta da Lei de Abuso de Autoridade.
“Tão logo tomamos conhecimento do crime, empreendemos diversas diligências para identificar o autor”, ressaltou o coordenador da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), José Mário da Silva Mota, responsável pelas investigações.
De acordo com o delegado, o homem, que era primo da vítima e já estudou na escola, usou da condição de ex-aluno e vestiu o uniforme para ter acesso ao colégio. “Ele aguardou a saída da vítima até o estacionamento, onde efetuou os disparos e fugiu em seguida”, acrescentou José Mário.
A motivação, segundo a Polícia Civil, está relacionada com a disputa pelo tráfico de drogas em Pernambués. Com o cumprimento da ordem judicial, o homem vai passar por exames de lesão corporal e ficará à disposição da Justiça. “Seguimos com as diligências para localizar a arma usada no crime”, informou o coordenador da 2ª DH/Central.
CRIME
Era final da manhã quando Max foi surpreendido pelos tiros. Ele morreu na hora. Policiais militares da 1ª Companhia Independente (CIPM/Pernambués) foram acionados, mas o suspeito fugiu.
De acordo com a SSP, a vítima foi apreendida em 2020 por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. A reportagem do Aratu On conseguiu, na íntegra, o Boletim de Ocorrência registrado pela Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp Central) na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).
O relato aponta que o jovem estava na companhia de outros homens, que atiraram contra a guarnição da Rondesp. Na ação, foram apreendidos um revólver com seis munições picotadas, maconha, cocaína, rádio comunicador e celular.
Aratu
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