A chacina aconteceu em um apartamento no bairro Partenon e teve apenas um sobrevivente: o filho do PM, que chegou a ser baleado, mas conseguiu escapar.
Segundo o UOL, a criança teria sido atingida na região da cabeça. Mesmo assim, conseguiu deixar o prédio e pedir ajuda a um vizinho, que acionou a polícia.
Em depoimento aos policiais, o garoto disse acreditar que o pai tenha agido por causa de uma dívida financeira.
"Ele descreveu de forma breve o que aconteceu. Disse que o pai estaria com uma dívida, de R$ 3 mil a R$ 4 mil, deixou uma carta de despedida e acabou executando a mulher, esse adolescente de 14 anos que ele criava, e baleou o filho, mas o filho conseguiu descer e pedir ajuda. Foi socorrido com vida", declarou a delegada responsável pelo caso, Isadora Galian.
A carta citada foi encontrada. Nela, o policial afirmava que a esposa não trabalhava e, assim, não conseguia sustentar a família sozinho.
O garoto foi resgatado e levado para um hospital, mas seu estado de saúde não foi revelado.
O caso está sendo investigado como homicídio, homicídio tentado e suicídio. A polícia ainda tenta determinar qual tipo de arma foi utilizada na ação.
Possível “inspiração” em outro caso
O inquérito não descarta a possibilidade de o PM aposentado ter sido influenciado por outra chacina ocorrida esta semana em Porto Alegre. Na quarta (27), um empresário matou a tiros a esposa, o filho, a mãe e a sogra na casa da família. Ele também se suicidou.
Como no caso do policial, o empresário Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, teria agido motivado por dificuldades financeiras.
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