Ameaças de massacre em escolas voltaram a circular nas redes sociais nesta semana, em Salvador. Dessa vez, os afetados foram alunos e profissionais dos colégios estaduais Anfrisia Santiago, em Coutos, e Barros Barreto, em Paripe.
No Barros Barreto, por exemplo, não teve aula nesta terça-feira (17). Segundo o diretor Rui Cezar, foi preciso cancelar as atividades do dia porque não houve quantidade suficiente de aluno.
"Uma quantidade muito grande de alunos não compareceu por medo das ameaças. Tivemos que mandar os que compareceram para casa porque não tinha como ter aula. A secretaria do colégio continua trabalhando normalmente e amanhã terá aula normal", disse o diretor ao Metro1.
No Colégio Estadual Anfrisia Santiago também não houve aula. A unidade está funcionando nesta terça-feira (17) apenas para receber professores e pais em uma reunião que discutirá o assunto.
Em nota, a Secretaria da Educação da Bahia informou que lamenta esse tipo de situação e que acionou a ronda escolar e recomenda que os colégios funcionem normalmente.
"É lamentável esse tipo de situação. A escola é lugar dedicado ao conhecimento e à formação dos cidadãos e não pode ser alvo desse tipo de boato que atrapalha a rotina dos estudantes e leva pânico à comunidade escolar. É inadmissível que isso ocorra", diz o comunicado.
A polícia afirmou que os anúncios não passam de fake news e que a segurança de alunos e profissionais está garantida. Em entrevista à TV Record Itapoan, o tenente Adailton Pires da Polícia Militar informou que já foi verificado que os perfis são criados com o intuito de atormentar a população para que as aulas não aconteçam.
Não é a primeira vez que anúncios de massacres afetam as rotinas de escolas em Salvador. Só no último mês de abril, dois colégios foram vítimas de ameaças semelhantes nas redes sociais: o Colégio Estadual Raphael Serravalle, localizado no bairro da Pituba, e a escola particular Titânia, do bairro de Fazenda Grande IV.
Metro 1
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