Suspeitos presos por sequestros estupravam familiares das vítimas, diz delegado

 Divulgação/Polícia Civil

Os suspeitos presos na manhã desta terça-feira (3), em Salvador, durante uma ação da polícia de combate a sequestro e outros crimes como extorsão e homicídio, além de sequestrar as vítimas, também violentavam familiares delas. A informação foi confirmada pelo delegado Odair Carneiro, coordenador do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

De acordo com a autoridade policial, os homens tinham como vítimas pequenos empresários e comerciantes da capital baiana e Região Metropolitana (RMS). Eles exigiam o dinheiro do resgate, que geralmente era entregue pelas esposas das vítimas em um local combinado com os criminosos. Lá, elas eram violentadas sexualmente.

“Sequestram pessoas pobres para receber R$ 7 mil, mandam vender casas, motos e imóveis para arrecadar dinheiro. Vamos fazer de tudo para cortar esse mal pela carne e acabar com esses tipos de crimes na Bahia [...] Ele [um dos presos na operação] é tão periculoso que violentava as famílias das vítimas, as esposas, as namoradas, o que fosse. Levava para uma matagal e violentava, tem algumas vítimas que morreram”, disse Carneiro, em entrevista à TV Record Itapoan.

Três pessoas foram presas em São Caetano e no Bonfim. Duas delas eram policiais militares. Durante a operação, batizada de “Só Rasteira”,  também foi apreendido uma pistola com munições e três carregadores, uma espingarda de ar comprimido, um touca ninja, uniformes militares e um brasão falso da Justiça. A operação faz parte da investigações da Draco e ainda está em curso.

BNEWS

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