Um caso de agressão registrado no Colégio Integral, localizado no bairro da Pituba, em Salvador, tem chamado atenção de pais e responsáveis de alunos pela tamanha brutalidade. Um aluno do 8º ano teria agredido outra criança do 6º ano dentro de uma sala durante o intervalo.
Segundo informações obtidas pelo BNews por meio de mensagens de áudio compartilhadas em grupos de whatsapp, o mais impressionante é que após a sessão de espancamento, o agressor teria encostado o ouvido no peito do outro aluno para ver se o coração ainda batia. Toda a ação teria sido registrada por uma câmera de videomonitoramento instalada no local.
"Na hora do intervalo botou o menino numa sala e bateu, bateu, bateu, os seguranças viram na câmera depois, bateu tanto nele que o menino saiu se arrastando pra pedir ajuda, ainda botou o ouvido assim no coração dele, no peito pra saber se o coração ainda estava batendo, se picou e largou ele lá no chão, apagou a luz, tudo isso ele fez", diz uma pessoa no áudio.
De acordo com as informações, o pai da criança agredida foi chamado e o aluno encaminhado a um hospital. "Ele está com o rosto modificado, transfigurado. Imagine quanta violência (...). Disse que o menino já foi expulso, é filho de uma coordenadora".
Através de um segundo áudio obtido por nossa reportagem, outra pessoa reforça os detalhes da agressão. "[nome de uma mulher] disse que quando estava assistindo o vídeo ela vomitou, do jeito que foi, chorou, chorou, porque tem filho né, fica imaginando logo acontecendo com o filho. Disse que até [nome de um funcionário] o segurança estava chorando de ver como foi, porque não foi só bater, ele bateu depois começou a chutar a cabeça, pisar na cabeça, depois ele sentou na cadeira, abraçou as pernas se balançando e depois ele foi escutar o coração".
Por meio de um comunicado enviado aos pais, o Colégio Integral disse que "repudia veementemente o ocorrido por respeitar os valores humanos e acreditar que o diálogo e bom senso são os melhores caminhos para a resolução de conflitos".
"Estamos, de imediato, tomando providências cabíveis e legais para total apuração dos fatos, bem como as punições adequadas que fizerem necessárias. Estivemos em contato com o aluno do 6º ano e respectiva família, acompanhando desde o início e dando apoio permanente", diz parte do comunicado.
Nossa reportagem procurou a escola por meio de telefones disponíveis no site, mas não conseguiu contato com a instituição.
BNEWS
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