Família acredita que diarista foi morto em briga de facções de São Cristóvão; homem está desaparecido há 3 dias

Família acredita que diarista foi morto em briga de facções de São Cristóvão; homem está desaparecido há 3 dias

Setenta e duas horas de desespero, angústia e falta de informação. Assim está vivendo a família do diarista Cláudio Márcio após o desaparecimento do morador do bairro São Cristóvão. O homem de 42 anos saiu de casa, na comunidade Planeta dos Macacos, na última segunda-feira (6/6), às 11h, a caminho da localidade conhecida como Colina. 

Na terça-feira (7), a família postou uma foto dele nas redes sociais informando do desaparecimento, pedindo informações e recebeu uma ligação anônima afirmando que Cláudio m teria sido morto com golpes de facão e o corpo teria sido jogado em um rio em Cassange. 

Rosângela Santos, irmã do desaparecido, foi à Delegacia de Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, mas chegando no local não conseguiu registrar boletim de ocorrência. 

"Fui no DHPP e registrei o desaparecido dele", disse o irmão de Cláudio. Segundo ele, o policial de plantão não fez o B.O, informando apenas o número de telefone para que a família entrasse em contato, para atualizar as informações. Depois fomos na delegacia de Itapuã e nos informaram que era só na DHPP. Ficam desse jogo de empurra e a gente sofrendo” disse desesperada

A família acredita que Cláudio teria sido morto por causa da rivalidade entre facções do Planeta dos Macacos e a da Colina.

“Ele morava na Colina e foi expulso. Mandaram ele nunca mais voltar, mas ele tinha transtornos mentais e bebia muito. Toda vez que ele ficava bêbado ia para o lado de lá. A gente recebeu a informação de que o corpo estaria em um rio de Cassange, perto daqui, mas tem medo de ir lá, por causa dessa briga. A gente só quer enterrar ele com dignidade”, clamou, chorando, dona Hildete Santos, mãe de Cláudio Marcio.

Aratu On

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