“São João da retomada”: cidades do interior da Bahia esperam bom retorno econômico

“São João da retomada”: cidades do interior da Bahia esperam bom retorno econômico

Reportagem publicada originalmente no Jornal da Metropole em 16 de junho de 2022

A volta dos festejos juninos no interior da Bahia vai representar uma movimentação econômica que ultrapassa a cifra dos milhões em todo estado.

Em Cruz das Almas, por exemplo, a expectativa é de que as festas movimentem cerca de R$ 20 milhões e atraiam, pelo menos, 80 mil pessoas por dia. Por lá, o festejo vai durar cinco dias — entre os dias 22 e 26 de junho.

Outra cidade famosa pelas comemorações, Jequié, no sudoeste da Bahia, fará 12 dias de festa (entre os dias 14 e 26), e espera receber cerca de 60 mil pessoas diariamente.

Na cidade, cerca de R$ 4 milhões foram investidos e a expectativa é que o retorno financeiro supere esse valor em 47% — chegando a quase R$ 6 milhões.

Jequié foi uma das cidades contempladas pelo edital lançado pelo governo da Bahia. Vai receber R$ 80 mil para os festejos juninos. No total, 145 projetos recebem recursos pelo edital.

Na capital, o governo do Estado ainda realiza festa em três pontos da cidade. Entre 23 de junho a 2 de julho, haverá festas em Paripe, no Pelourinho e no Parque de Exposições. Este último é a novidade de 2022.

OUTROS INVESTMENTOS

A movimentação econômica não é exclusividade de Cruz das Almas e nem gerada apenas pelos shows. O aumento de demanda pelos famosos quitutes típicos da festa também representa uma mudança importante. Entre os setores mais impulsionados estão os supermercados e o setor de vestuário.

“O faturamento no mês desses dois setores, no estado da Bahia, deve ficar próximo a R$ 2 bilhões, quase R$ 100 milhões a mais do que junho de 2021”, destacou o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Para o consultor, esse impacto dos festejos irá ocorrer “tanto por parte dos consumidores, que irão aos supermercados para montar os encontros em casa, quanto dos organizadores de eventos, donos de hotéis e pousadas, que precisam abastecer os locais para atender ao público”, pontua.

Metro 1 

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