Deputado aliado do PT não mede palavras para criticar montagem da chapa governista e suplência de Otto Alencar

 Reprodução/Instagram @daniel_pcdob

O deputado federal, Daniel Almeida (PCdoB), não escondeu a insatisfação que tomou conta do partido, após a escolha de Terence Lessa, do PT, como primeiro suplente do senador Otto Alencar (PSD), que vai tentar à reeleição para a Casa Legislativa no mês de outubro.

Para o congressista, em entrevista ao BNews neste sábado (30), durante a convenção do PT que homologou a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao Governo da Bahia, os comunistas, aqui no estado, mereciam um melhor tratamento por parte do PT local."

Uma posição ampla sempre demanda debate, definição coletiva e as vezes não importa a contemplação de todas as expectativas. Eu acho que o PCdoB merecia ter tido um tratamento melhor: de ter uma participação na chapa majoritária. Isso pelo tamanho do partido, pela contribuição, pela tradição e por ter sido sempre um partido parceiro, pelos menos que apresentou", afirmou Almeida.

 

Ainda de acordo com ele, a expectativa é a de que, no processo da campanha, o engajamento, acolhimento e esse ambiente de decisão coletiva se fortaleçam.

"A tarefa é muito grande e desafiadora, especialmente para eleger Lula, no primeiro turno, e garantir a eleição de Jerônimo Rodrigues ainda no primeiro turno. Esse é o nosso foco e nós não vamos perder essa perspectiva e a convicção de que isso vai acontecer", completou o deputado federal.

Questionado então se o partido trabalha com algum tipo de compensação, o comunista rechaçou a possibilidade.Não trabalhamos com isso, pois sabemos da nossa contribuição, do nosso tamanho e do papel da militância. O PCdoB sempre cobra reciprocidade, um acolhimento da proporção da sua contribuição", pontuou.

Bnews

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