Seis homem morreram, em ocasioões diferentes, em três cidades do litoral de São Paulo - todos eram homens, tinham entre 20 e 25 anos, estavam com as mãos e pernas amarradas e tinham objetos pessoais próximos. Agora, a Polícia Civil investiga se há um serial killer nas imediações de Santos, Guarujá e Praia Grande ou se tudo não passa de uma grande coincidência.
O caso é conduzido sob sigilo pela 3ª Delegacia de Investigações Sobre Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais, segundo a folha de S. Paulo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse ter intensificado o policiamento nas regiões para impedir novos casos.
Nesta terça-feira (12/7), a Polícia Civil disse ao jornal que há avanços e que, de forma preliminar, informa que "foram apuradas motivações diferentes" e "ainda não há indícios de que exista ligações entre os crimes cometidos nas diferentes cidades". "Todavia ainda é muito prematuro conceder mais informações apuradas já que existem diligências em andamento", acrescentou.
CASOS
O primeiro caso aconteceu no último dia 25 de junho, há 17 dias. O corpo de um homem de 22 anos foi encontrado no bairro Caneleira, em Santos, com os punhos amarrados e ferimentos provocados por arma de fogo. O caso foi registrado como homicídio na Central de Polícia Judiciária de Santos.
Uma semana depois, em 2 de julho, dois homens foram encontrados dentro de sacos plásticos e envoltos em lençóis no município no bairro Jabaquara. Eles tinham 20 e 22 anos.
No dia seguinte, em Guarujá, o corpo de um homem de 25 anos foi achado por policiais militares rodoviários no km 6 da rodovia Cônego Domenico Rangoni, próximo ao bairro Jardim Conceiçãozinha. A vítima estava sem camisa, com marcas de tiros em diversos pontos do corpo.
Dois dias depois, em Praia Grande, o corpo de um homem de 31 anos foi encontrado por moradores locais em um canal próximo da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Vilamar. Ele estava com as calças abaixadas, além de braços e pernas amarrados. O homem também apresentava uma marca de bala na cabeça. Neste caso específico, a polícia suspeita de relação com o estupro de uma criança moradora de uma comunidade local.
Em 6 de julho, novamente em Guarujá, outro homem morto foi encontrado às margens da rodovia Cônego Domênico Rangoni, novamente com muitos ferimentos no rosto. Braços e pernas também estavam amarrados.
Aratu
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