O Exército disse que não vai indicar um nome para substituir o coronel Ricardo Sant’Anna no grupo indicado pelas Forças Armadas para fiscalizar as eleições junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O militar foi excluído pela Corte por divulgar notícias falsas nas redes sociais.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (10), o Centro de Comunicação Social do Exército diz que a decisão do TSE não consultou o Ministério da Defesa.
“Baseado em ‘apuração da imprensa’ e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE “descredenciou” o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes.”
Na segunda-feira (8), o Ministério da Defesa disse que o pedido de substituição tinha partido do próprio Exército, que estaria planejando indicar um substituto.
Na nota divulgada nesta quarta, a Força afirma que apenas buscou esclarecer a situação antes de tomar providências.
“Após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas.”
O Exército ainda voltou a dizer que o trabalho do grupo que atua junto ao TSE tem caráter técnico.
“O trabalho da equipe das Forças Armadas, particularmente dos representantes do Exército Brasileiro, é eminentemente técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional, como se supõe que devam ser os trabalhos de todas as demais equipes participantes do processo.”
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
CNN
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