A razão para o assassinato do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) foi uma tentativa de extorsão por parte do servidor público. É o que indica a defesa dos irmãos presos em Maceió (AL). Segundo o advogado da família, Renan Rocha, os ânimos entraram em exaltação após o assassinato.
"Não que uma coisa dessas possa justificar um crime. Os irmãos contam que foram alvo de tentativa de extorsão. Por causa disso, os ânimos se exaltaram e culminou na morte do auditor", afirmou o advogado, em entrevista ao site g1 AL.
Assim como os irmãos João Marcos Gomes Araújo e Ronaldo Gomes de Araújo, proprietários do mercadinho onde o auditor foi brutalmente assassinado, a mãe deles, Selma, também foi detida suspeita de modificar a cena do crime. Um dos criminosos, João, foi preso no último sábado (27), enquanto Ronaldo e a mãe foram presos nesta segunda-feira (29).
Enquanto Ronaldo se entregou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e confessou o crime. O advogado apontou que a "lesão" aconteceu após "luta corporal" de Ronaldo com a vítima. João de Assis Pinto acabou assassinado na última sexta-feira (26) no momento que fiscalizava, de forma solitária, um mercadinho no Tabuleiro, em Maceió.
Por fim, o Instituto Médico Legal (IML) descreveu que 95% do corpo da vítima foi carbonizado após morrer por traumatismo craniano, em laudo divulgado nesta segunda-feira (29).
Aratu
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