A Secretaria da Segurança Pública não descarta o envolvimento de um policial na morte da estudante Cristal Rodrigues Pacheco, de 15 anos. A informação foi apurada pelo Grupo Aratu e deve se confirmar ou não no decorrer das apurações. O caso aconteceu nesta terça-feira (2/8) no bairro do Campo Grande, em Salvador.
A polícia já sabe que Cristal estava junto com a mãe e a irmã, a caminho da escola, quando o trio foi abordado por duas mulheres. Inicialmente, houve a informação de que uma bandidas teria atirado na vítima fatal, mas, agora, a hipótese é de que algum pedestre tenha reagido à ação e tentado atingir uma das suspeitas.
A tese é reforçada porque uma das assaltantes também teria ficado ferida. Essa informação foi dada à polícia por uma testemunha, que já foi ouvida por um dos delegados responsáveis pelas investigações.
O assassinato aconteceu perto do Quartel do Comando-Geral da PM da Bahia. Um vídeo, obtido pelo Grupo Aratu, mostra as criminosas andando calmamente depois da ação. As duas estão sendo procuradas pela Secretaria da Segurança Pública. Pelas primeiras informações, ambas fugiram para o bairro do 2 de Julho.
Após o crime, moradores da região, que compreende uma das localidades mais ricas da cidade, protestaram ao lado do corpo e desabafaram sobre a segurança no bairro.
Foi o caso de Márcia Palma, que falou à reportagem do Grupo Aratu. Ela cobra das autoridades da segurança pública maior segurança na área, que tem, inclusive, se tornado ponto para usuários de drogas.
"A violência aqui [Campo
Grande] está muito grande. Você não pode nem andar com uma bijuteria,
porque quando eles estão com a droga na cabeça, se confundem e vêm para
cima", disse. O que chama a atenção é o local onde o assassinato da
menina, de 15 anos, ocorreu: no passeio do Quartel do Comando-Geral da
Polícia Militar.Aratu On
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