Quarenta e quatro homens e mulheres foram os alvos da Operação Araitak, deflagrada na manhã desta quinta-feira (15/9) pela Polícia Civil da Bahia em dois bairros de Salvador e algumas cidades do Recôncavo.
O principal foco foi a facção Katiara, radicada no bairro de Valéria e liderada por Adilson Souza Lima, o "Roceirinho". Fontes do Aratu On apontam que, inclusive, "Roceirinho" foi um dos alvos de busca e apreensão cumpridos pelas autoridades da Secretaria da Segurança Pública em unidades prisionais, já que o traficante está preso.
Além do chefão, outros três rapazes considerados lideranças do grupo criminoso foram envolvidos pela Araitak: o "02", Alan Santos Fonseca, conhecido como "Cigano"; Luis Carlos Lima Santos, o "Lula"; e Rogério Reis dos Santos, apelidado de "Coroa 10".
"GUERRA" DO TRÁFICO
A Katiara e o Bonde do Maluco duelam, há vários anos, pelo domínio do tráfico em Valéria. Desde 2020, porém, a situação piorou. Uma história de traição desencadeou a guerra. "Roceirinho" está preso desde 2012 e, desde esse período, viu sua organização ser "rachada" após ruptura com o antigo gerente, Lucas Campos Miranda.
A Justiça mandou "Roceirinho" voltar para um presídio federal de segurança máxima em fevereiro de 2021. Naquele mesmo mês, inclusive, cinco pessoas morreram em um intervalo de dois dias entre Valéria e Cajazeiras. No dia 5, a Secretaria da Segurança Pública anunciou a prisão de um suspeito de cometer quatro dos casos.
OPERAÇÃO
Nesta quinta, oito envolvidos com homicídios, tráfico de drogas e associação para o tráfico já foram alcançados. Ao chegar na localidade de Castelo Branco, os policiais foram recebidos a tiros e dois homens, com mandado de prisão em aberto, foram alvejados e encaminhados para o hospital, mas não resistiram.
"Todos os alvos já encontrados são bastante sensíveis e integram uma organização criminosa com atuação na capital e no Recôncavo baiano, nossas equipes seguem no terreno para localizar todos os envolvidos", explicou a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro.
Aratu
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