Começa nesta terça-feira (13), a audiência de instrução dos suspeitos de participarem do assassinato do pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, 44 anos, morto em setembro do ano passado dentro da clínica particular onde trabalhava, em Barra, no oeste da Bahia. A família da vítima faz uma caminhada pela manhã saindo da unidade médica, local do crime, em direção ao Fórum da cidade.
Cinco pessoas foram presas. A polícia aponta um deles como o mandante do homicídio. Diego Santos Silva, de 31 anos, o “Cigano”, teria confessado em depoimento que mandou matar o médico porque a vítima teria assediado sua mulher durante uma consulta. A defesa dele, por sua vez, nega que o cliente tenha assumido responsabilidade no homicídio e diz que ele permaneceu em silêncio diante das autoridades policiais.
Além dos suspeitos e seus advogados, 23 pessoas serão ouvidas pelas autoridades. A audiência deve se estender pelos próximo três dias, devido ao número de pessoas que precisam ser ouvidas. A família do médico afirma que o caso ainda não está elucidado.
“Falta desvendar quem pagou para esses cinco cometerem o crime. Júlio César era um médico e tinha uma vida limpa. Não tem nenhum envolvimento com esse tipo de gente para ter essa raiva dele. Era uma pessoa que não tinha ligação com os presos, que são conhecidos na cidade e região por cometer vários crimes. Tem alguém por trás disso”, disse o irmão da vítima, Geraldino Gustavo, em entrevista à TV Record Itapoan.
O inquérito da Polícia Civil concluiu que um casal, um homem e uma mulher, entrou na clínica para atuar como olheiro. O atirador chegou na companhia de um comparsa que estava de moto e que ajudou na fuga. Cada um teria recebido R$ 2 mil para participar da execução
Bnews
0 Comentários