Rebecca Rees luta na justiça, há mais de dois anos, para que o corpo de sua mãe seja liberado de um necrotério depois da sua morte. Deirdre Hicks faleceu em julho de 2020, na cidade de Surrey, Inglaterra. No hospital que recebeu a mulher, dois patologistas apresentaram diferentes causas da morte na época, o que impossibilitou a realização do funeral.
Segundo a reportagem do Surrey Live, o inquérito foi adiado e o corpo passou por mais três exames, por isso permaneceu no necrotério.
"Passo muito tempo chorando. Estou impossibilitada de trabalhar e sem renda desde junho de 2020 porque fiquei profundamente traumatizada com tudo. Estou esgotada", desabafou Rebecca ao jornal.
Como os laudos diferentes, a filha precisa que um novo patologista examine o cadáver para conseguir a liberação do corpo e fazer a cremação com segurança. No entanto, devido ao estágio de decomposição não teria como fazê-lo. A situação tem causado angústia não só para Rebecca, mas para toda a família.
"Socialmente é realmente inaceitável, e as pessoas colocam muita pressão para se apressar e fazer um funeral", disse a filha. "Tive que resistir a muita pressão emocional de outros membros da família. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa, mas é muito difícil emocionalmente", acrescentou.
Corpo deve ser liberado em breve
Um dos laudos enviados por legistas, indicam que Deirdre Hicks sofreu falência renal. Por outro lado, outro especialista aponta hemorragia intestinal e pneumonia por aspiração. Outra novidade no caso é o fato do legista autor do primeiro e do terceiro exame, Michael Heath, ter sido condenado por erro médico em 2009.
Além disso, um exame final concluiu que a segunda versão parece ser a verdadeira, o que deverá acarretar na liberação do corpo finalmente para o enterro. A previsão é que aconteça em meados de outubro.
Fonte;O Tempo
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