Palanque em Brasília: presidentes do STF, do Senado e da Câmara não compareceram, apesar do convite do governo

 

As comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, nesta quarta-feira (7/9) em Brasília, não contou com a presença de representantes dos poderes Legislativo e Judiciário. Apesar do convite, não compareceram os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL). 

Nas redes sociais, Rodrigo Pacheco falou que as comemorações "precisam ser pacíficas, respeitosas e celebrar o amor à pátria, à democracia e o Estado de Direito". Arthur Lira disse que "o Brasil independente é sempre o que olha para frente", sem esquecer ensinamentos dos últimos 200 anos, que "continuam ecoando nas ações e nos compromissos de todos".

O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes também não participou das comemorações do Bicentenário da Independência em Brasília. Moraes também usou as redes sociais para se manifestar. 

Com as ausências, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) ficou à vontade no palanque. Ao lado dele ficou a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão e ministros, a exemplo do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Chefes de Estado de três países de língua portuguesa também prestigiaram o desfile. Os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa; Cabo Verde, José Maria Neves; Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló; o secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias Albano da Costa; e o ministro da Presidência da República de Moçambique para Assuntos da Casa Civil, Constantino Alberto Bacela.

Também estavam lá o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), integrantes do Programa Força no Esporte (Profesp), ex-integrantes das Forças de Paz e alunos das escolas do Governo do Distrito Federal.

O desfile contou com cerca de 3,1 mil militares, conforme o Ministério da Defesa. Foram, aproximadamente, 2.000 do Exército Brasileiro (EB), 600 da Marinha do Brasil (MB) e 500 da Força Aérea Brasileira (FAB).

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