Uma subtenente da Polícia Militar (PM) de Feira de Santana está esperando há dois anos por uma medida protetiva contra seu ex-marido, acusado de tentar matá-la em setembro de 2020. Segundo a vítima, a solicitação nunca foi enviada à Justiça pela titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) daquela cidade, apesar do laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) já estar pronto desde dezembro daquele ano. “Estou aguardado esse desfecho porque é da minha vida que se trata. Então, preciso publicizar isso. Sinto medo de morrer e estou tentando resolver a situação na justiça”, conta militar.
Ainda segundo a subtentente, a primeira oitiva do caso ocorreu apenas em agosto deste ano. “Estou aguardado esse desfecho porque é da minha vida que se trata. Então, preciso publicizar isso. Sinto medo de morrer e estou tentando resolver a situação na justiça”, suplica a mulher, que já teve o apoio de cinco advogados ao longo desse tempo.
Segundo a vítima, na ocasião da tentativa de feminicídio, ela teria descoberto que o seu então marido, motorista de ônibus, é bissexual por meio de vídeo. Com medo da repercussão, ele teria armado uma emboscada no veículo em que ambos utilizavam para tentar matá-la. “Cortou os dois freios ABS, a sonda lambda e retirou a tampa, cortou a estação elétrica e amarrou no tubo de gás. Nunca vamos imaginar que alguém que dorme com a gente está tentando sabotar o carro para matar [...]. Fiquei com medo do que poderia acontecer comigo, afinal, não tenho nada contra a escolha dele, mas tentar me matar é extremo e prezo pela minha dignidade. Descobri porque era constantes os vídeos assistidos por ele de sexo explícito de homem com travestis”, relatou a policial.
A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil foi questionada sobre a denúncia e assim que eles se manifestarem a matéria será atualizada.
Bnews
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