Sergio Moro anunciou apoio ao presidente nesta 3ª feira
(4.out.2022); na imagem, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro durante solenidade
de lançamento de projeto em 29 de agosto de 2019
Natalia Veloso
04.out.2022 (terça-feira) - 12h27
O ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta 3ª feira (4.out.2022) que apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eleito senador pelo Paraná, Moro afirma que o ex-presidente não é uma “opção eleitoral” e cita acusações de corrupção contra Lula como fatores que influenciaram seu apoio.
“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu o ex-juiz em seu perfil no Twitter.
Segundo apurou o Poder360, o agora senador eleito pelo Paraná telefonou na 2ª feira (3.out) pela manhã para Flávio Bolsonaro (PL), que estava com o presidente da República. Na conversa, Moro e Jair Bolsonaro se reconciliaram.
Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro em novembro de 2018. Saiu do governo acusando o presidente de tentativa de interferir na Polícia Federal. Ficou 1 ano e 3 meses no cargo e deixou o posto em abril de 2020.
O ex-ministro e ex-juiz federal foi eleito no domingo (2.out.) como senador pelo Paraná. Teve 33,5% dos votos válidos, que representam 1.953.188 votos.
O novo congressista foi responsável por julgar o ex-presidente Lula e o condenar por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Depois, aceitou ser ministro do então presidente eleito, Bolsonaro.
Moro tentou viabilizar uma candidatura à Presidência da República. Trocou o Podemos pelo União Brasil, mas não conseguiu apoio no partido para manter sua pré-campanha a presidente. Buscou então registrar seu domicílio eleitoral em São Paulo, mas o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) rejeitou a transferência do ex-juiz do Paraná para o Estado.
Em sua campanha, Moro voltou a se aliar a Bolsonaro. “Temos um inimigo comum”, dizia em sua campanha em referência à rejeição ao PT e a Lula.
O Poder 360
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