PM e irmão teriam sido mortos por traficantes após discussão de trânsito em Cosme de Farias


 

 Testemunhas que presenciaram o policial militar Maurício Carmo de Jesus sendo assassinado na companhia do irmão no bairro Cosme de Farias, em Salvador, dizem que os responsáveis pelos crimes são traficantes. Os dois teriam sido mortos por criminosos por conta de um pequeno acidente de trânsito que aconteceu na noite do último domingo (30), no final de linha do bairro.

De acordo com o relato de uma testemunha, o irmão do PM saiu de casa na companhia da namorada para comprar um cachorro-quente. Ao estacionar o veículo, ele teria batido no carro de um dos suspeitos do crime, que seria um traficante. Durante uma discussão, a vítima foi cercada por outros homens armados.

O PM, que também transitava de carro ao lado da companheira em Cosme de Farias, presenciou o familiar encurralado e desceu do automóvel com uma arma em punho. Ele foi baleado enquanto estava de costas. Além de Maurício e o irmão, uma terceira pessoa também foi atingida e não resistiu aos ferimentos.policial militar morto a tiros cosme de fariasO policial militar foi morto a tiros no domingo (30) na companhia do irmão (Reprodução/Redes sociais)

“Ele [irmão do PM] estava tentando conversar quando, do nada, Maurício passa de carro com a mulher e avista o irmão cercado por um grupo de homens. Ele saiu [do carro] com a arma na mão, mas tinha outros traficantes do outro lado da rua, que atiraram nos dois”, disse uma testemunha ao BNews.

Em nota, a Polícia Militar informou que, por volta das 22h, a 58º Companhia Independente da PM (CIPM) foi acionada após denúncias de disparos de arma de fogo na Rua Engenheiro Hamilton Lopes. No local, a guarnição encontrou as três vítimas feridas.

"Os três foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE) onde não resistiram aos ferimentos. Em seguida, chegaram ao hospital uma mulher e um homem levados por populares, que alegaram que haviam sido atingidos na mesma ocasião. Não há mais dados quanto às circunstâncias do fato, que deverão ser investigadas pela polícia judiciária”, diz trecho do comunicado.

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