Uma operação conjunta do Departamento de
Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Polícia
Interestadual (Polinter) desativou, nesta segunda-feira (31), um
laboratório e apreendeu cerca de 200 quilos de maconha, mil porções de
cocaína e crack e materiais usados para fracionar e embalar
entorpecentes, na praia do Cantagalo.
As drogas estavam em um imóvel utilizado por integrantes do grupo
criminoso envolvido na morte do policial civil Fábio Malvar. Uma pistola
9 mm, que pode ter sido usada no homicídio do investigador, uma
espingarda 12 mm de fabricação turca e com três carregadores, 141
munições de diferentes calibres, cinco balanças, uma serra industrial
para fracionar tabletes de maconha, caderno com anotações do tráfico,
duas motos e três celulares também foram apreendidos no local.
O material foi apresentado na sede do DCCP e será encaminhado à
perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT). “A ação de hoje foi
decorrente das investigações da morte de Fábio Malvar. Várias
diligências estão sendo realizadas diariamente para identificar todos os
integrantes da quadrilha e prender os envolvidos diretamente na morte
do colega”, ressaltou o diretor do DCCP, delegado Arthur Gallas.
Entenda o caso
O homem apontado como autor dos disparos que mataram Fábio Malvar
de Moraes, no último dia 23, na Calçada, foi localizado no município de
Coaraci, na sexta-feira (28), durante ação conjunta do DCCP e do
Departamento de Polícia do Interior (Depin). Carlos Alberto Conceição
Caetano, mais conhecido como ‘Rabicó’, trocou tiros com os policiais,
mas não resistiu. Uma arma, munições e maconha foram apreendidas com
ele.
Outros dois comparsas do criminoso foram localizados na praia do
Cantagalo, no dia 24, durante operação do DCCP e do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Dois revólveres calibres 38 foram
apreendidos com a dupla e serão submetidos ao Ibis (Sistema de
Identificação Balística), para verificar se também foram usados no
homicídio do investigador.
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