Presidente do PSDB, Bruno Araujo, durante coletiva sobre
as prévias do partido. Ele deve liberar os Estados a apoiarem quem
preferirem no 2º turno
Guilherme Waltenberg
04.out.2022 (terça-feira) - 13h15
A Executiva Nacional do PSDB irá se reunir nesta 3ª feira (4.out.2022) e deve liberar os diretórios estaduais para apoiarem quem preferirem no 2º turno das eleições presidenciais. A ideia, segundo políticos da cúpula partidária, é permitir que os Estados se adaptem às suas realidades locais.
Em São Paulo, por exemplo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) negocia apoiar Jair Bolsonaro (PL) na disputa federal. No plano estadual, deve apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em Mato Grosso do Sul a situação é parecida. Eduardo Riedel (PSDB), candidato a governador, foi para o 2º turno e deve manter o apoio que deu a Bolsonaro no 1º.
Em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) concorre ao governo no 2º turno e deve apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela disputa com Marília Arraes (Solidariedade), que é ex-petista. O PT apoiou Danilo Cabral (PSB) no 1º turno. Ele perdeu.
Eduardo Leite (PSDB), que disputa o 2º turno no Rio Grande do Sul, ainda não definiu qual será a sua atitude e está avaliando qual é a melhor alternativa para a sua campanha. Seu grupo já recebeu acenos do PT.
Segundo interlocutores, o ex-governador João Doria defende a neutralidade, assim como diferentes setores do partido em São Paulo.
Tucanos históricos como Tasso Jereissati, José Serra e Aloysio Nunes vão apoiar Lula. Eles todos lutaram contra a ditadura militar. Por isso, tem distância maior de Bolsonaro que do petista.
Fonte:O Poder 360
0 Comentários