Linha do tempo mostra evolução do processo industrial da mineradora |
Há
quatro décadas, a usina de processamento da Mina Morro do Vento estava
sendo inaugurada e se tornaria o embrião da empresa que hoje conhecemos
como JMC (Jacobina Mineração e Comércio). Essa trajetória, construída
por diferentes protagonistas e cheia de marcos históricos, está sendo
celebrada esta semana pela Yamana Gold. Ontem, a companhia recebeu a
visita de um grupo de aposentados que já passaram pela empresa e, hoje,
houve uma programação para os atuais colaboradores, com almoço especial,
exposição fotográfica e performance de DJs.
“Foi
a forma que encontramos de prestigiar as várias gerações que
trabalharam para que chegássemos até aqui. É um privilégio para nós
comemorar esse marco temporal sabendo que a Yamana Gold também tem um
papel importante nessa história, sempre priorizando o crescimento das
pessoas e da região”, afirma o gerente-geral Edvaldo Amaral. O gestor
destaca a contribuição da JMC para a evolução do processo industrial,
que se modernizou cada vez mais alinhado com a segurança e a
responsabilidade socioambiental e hoje acumula uma produção de mais de
41 milhões de toneladas de minério e mais de 2,8 milhões de onças de
ouro.
Jacobinenses
que têm a idade da planta metalúrgica devem se lembrar que muita coisa
mudou do início da década de 1980 até aqui. Mas o que muita gente não
sabe é que a história começou a ser escrita bem antes, ainda na década
de 1940, quando a então Companhia Minas de Jacobina deu lugar à
Mineração de Ouro de Jacobina. Outras tantas empresas se revezaram na
gestão do projeto, que enfrentou os altos e baixos de cenário econômico
mundial e chegou a paralisar suas atividades por mais de cinco anos. A
seguir, uma linha do tempo destaca os momentos mais marcantes dessa
história.
LINHA DO TEMPO DA JACOBINA MINERAÇÃO E COMÉRCIO
1947 – A Companhia Minas de Jacobina foi sucedida pela Mineração de Ouro de Jacobina;
1950
– A Mineração de Ouro de Jacobina foi vendida para a empresa canadense
Northfield, que produziu 5,75 toneladas de ouro no período de 1950 a
1960;
1970 – As minas da Serra de Jacobina foram adquiridas pela empresa Anglo American;
1973 – A Anglo American associou-se à ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios S.A.);
1980
– A Anglo American separou-se da ICOMI e, em parceria com o Banco
Bozano Simonsen, criou a Mineração Morro Velho, que iniciou a construção
da planta de beneficiamento de Jacobina em janeiro daquele ano. A
planta foi planejada para beneficiar 20 mil toneladas de minério por
mês. Posteriormente, o projeto teve sua capacidade aumentada para 25 mil
toneladas mensais;
1982
– Foi inaugurada a usina de processamento da Mina Morro do Vento.
Concluído o primeiro ano de operação, em 1983, foram produzidas 242.550
toneladas de minério, resultando em 38.055 onças (11,84 toneladas) de
ouro;
1996
– A Anglo American vendeu 100% dos ativos da Jacobina Mineração para a
empresa canadense William Resources Inc. A expansão da planta foi
comissionada a partir de agosto;
1998 – As minas foram fechadas devido à queda nos preços do ouro e à forte valorização do real;
2002
– Quando o preço do ouro começou a se recuperar no mercado
internacional, a William Resources assinou um contrato de opção com a
mineradora canadense Desert Sun Mining para avaliar os recursos
auríferos de Jacobina;
2003
– Em agosto, a Companhia Vale do Rio Doce concretizou a venda dos
ativos relacionados ao Distrito Aurífero da Faixa Weber para a Yamana
Gold. O valor da transação totalizou R$ 63 milhões, correspondente a US$
20,9 milhões. Em setembro, a Desert Sun concluiu os gastos de
exploração necessários para obter a participação de 51% no
empreendimento e então, no final do mesmo ano, exerceu a opção de
adquirir os 49% remanescentes da empresa.
2004 – A reativação da Mina João Belo, na Serra de Jacobina, foi iniciada em abril e a extração de minério começou em julho;
2005 – A Desert Sun apresentou a primeira barra de ouro na Mina João Belo em março e declarou produção comercial em julho;
2006
– Em abril, a Yamana Gold concluiu a compra da Desert Sun Mining. Desde
então, a chamada JMC (Jacobina Mineração e Comércio) opera um complexo
de minas subterrâneas que alimentam uma única instalação de
processamento. A produção é proveniente das minas de Morro do Vento,
João Belo, Canavieiras, Serra do Córrego e Basal, em regime de trabalho
de sete dias por semana.
A
JMC YamanaGold possui diversos investimentos socioambientais, além de
contribuir economicamente com a região de Jacobina como a maior
arrecadadora de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) da
Bahia, com a geração de empregos e valorização de mão-de-obra local.
Recentemente, a Yamana foi, mais uma vez, reconhecida e certificada como
uma das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil e a melhor
mineradora da Bahia pelo Instituto Great Place to Work.
A
JMC Yamana Gold vem ao longo desses anos buscando priorizar a
contratação de pessoas das comunidades locais. São mais de 2.600
funcionários diretos e indiretos, totalizando 93% de Jacobina e 97% do
estado da Bahia. Isso mostra a preocupação da empresa em contribuir para
a economia local e para o desenvolvimento de emprego e renda na região.
Sobre a Yamana Gold
A
Yamana Gold é uma empresa global de mineração, que emprega mais de 7
mil pessoas nas Américas. A companhia trabalha de forma inteligente,
descobrindo e transformando recursos de ouro do mundo em valor e
respeitando o meio ambiente e as comunidades onde está inserida. No
Brasil, a Yamana possui uma unidade, a Jacobina Mineração e Comércio,
localizada na Bahia. A abordagem segura e sustentável do negócio é um
valor fundamental da atuação da empresa.
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