Embora pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) venham alertando para a necessidade de verificar com mais cuidado o impacto ambiental, as usinas de energia por captação de vento serão 250 até o final do ano.
Os parques eólicos no território baiano estão concentrados em três municípios, com quase metade do total.
Sento Sé, no Norte, com 58; Caetité, no Sudoeste, e Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, ambos com 30, sediam a maior parte dos equipamentos, elevando a Bahia à liderança nacional nesta modalidade de geração de energia.
Já são mais de 6 gigawatts de potência instalada, respondendo por 33% da produção em todo o país, em percentual próximo à geração de energia solar, com 29%.
Os dados fornecidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica produzem uma sensação de otimismo, dada a divulgação constante deste tipo de usina associada a uma suposta harmonia com o meio ambiente.
O entusiasmo é bem representado na avaliação de Denise Mach, diretora de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado: "O setor de Energias Renováveis fez uma revolução no estado nos últimos dez anos”.
Para Denise Mach, a preservação da liderança na geração nacional pela Bahia é positiva para o estado, pois segundo ela, a expansão das usinas contribuem “de forma intensa na diversificação da matriz energética e com uma energia limpa e sustentável”.
A previsão, de acordo com Mach, é para a instalação de mais 196 usinas eólicas e 193 solares, com perspectiva de duplicação dos números de geração e de potência instalada.
Nova obra de Florisvaldo
Entre os lançamentos previstos para a Bienal do Livro, iniciada ontem no Centro de Convenções de Salvador, está a nova coleção de poesias e contos do jornalista, professor e escritor Florisvaldo Mattos. O decano da imprensa, da poesia e do magistério compartilha a sabedoria de seus 90 anos com seus seguidores, ao oferecer a leitura de “Cacueiros”, referência a região onde nasceu, no Distrito de Água Preta, hoje Uruçuca. A publicação é assinada pela Editora Mondrongo, uma das mais atuantes na atualidade no mercado baiano, sob a direção de Gustavo Felicíssimo. Compêndio de 370 páginas, tendo a capa e 12 ilustrações da artista plástica Jane Hilda Badaró, a obra teria uma cor de despedida, em poemas escritos em leitos hospitalares, pelos quais passou o bravo autor, ao vencer danadas enfermidades.
POUCAS & BOAS
- Através do diretor presidente da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), Carlos Neiva, Juazeiro participa do Congresso Latino-Americano de Centrais de Abastecimento, que termina hoje em Fortaleza (CE). O município abriga uma das maiores Ceasas do Brasil e importante entreposto para o Nordeste e está debatendo as principais temáticas do setor com representantes de Ceasas de toda a América Latina, bem como aproveitando para prospectar negócios e fortalecer o Mercado do Produtor de Juazeiro.
- A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães formalizou esta semana a doação do terreno onde já funciona o campus da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) com os cursos de Engenharia de Biotecnologia e Engenharia de Produção, no bairro Santa Cruz. A escritura era aguardada desde 2015 e, de acordo com o prefeito Junior Marabá, a doação se justifica pela importância da instituição para a comunidade através de cursos e projetos de extensão.
- O projeto ‘Sarau Vidas na Mira – para resistir através da arte’ realiza hoje o debate virtual ‘Onde estão os quilombos das cidades?’, com a mestra em ensino e relações étnico-raciais, Geomara Moreno e a representante do Quilombo do Porto de Trás, de Itacaré, Izana Rocha. Com início às 19h30, o encontro faz parte do ‘Conversa Marcada’ e será transmitido pelo canal do YouTube do Festival Literário do Sul da Bahia (flisba). O sarau foi aberto ontem e termina amanhã com variada programação de música, poesias e conversas nos três dias. para mais informações acesse instagram.com/sarauvidasnamira
A Tarde
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