O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Rosemberg Pinto (PT), deu detalhes, durante a cerimônia de anúncio de novos secretários do governador diplomado, Jerônimo Rodrigues (PT), sobre a sessão extraordinária que aconteceu nesta quinta-feira (29) e foi convocada pelo presidente em exercício da Casa no início da semana, deputado Paulo Rangel (PT), a pedido do governador em exercício, Adolfo Menezes (PSD).
De acordo com Rosemberg, na ocasião – na qual foi votado o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a adotar as medidas excepcionais e emergenciais necessárias a mitigar os danos causados pelos temporais que atinge cidades baianas – foi muito debatido a responsabilidade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) nas inundações.
“Nós debatemos muito a responsabilidade da Chesf em relação a ter feito um erro de operação e se esse erro foi um erro premeditado ou não. É uma coisa que tem que ser discutida, mas as comportas deveriam ter sido abertas com antecedência para que não acumulasse tanta água”
Segundo ele, o acumulo de água acabou “impactando a necessidade que eles [a Chesf] tiveram de abrir as comportas em uma velocidade muito maior”.
Aquilo que se trabalha com uma vazão de 800 metros cúbicos por segundo chegou a 2 milhões e 400 mil metros por segundo. Isso acabou gerando uma acumulação de água grandiosa no Rio de Contas e criando essa situação que começou de Jequié e foi até a cidade de Itacaré.
Rosemberg destacou ainda que o projeto foi votado com o intuito de “minimizar esses impactos e também fazer com que a Assembleia aprove, na sua próxima sessão, a proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Chesf nessa motivação que levou a essa situação catastrófica”.
BNEWS
0 Comentários