Um policial militar apontado como assassino do tatuador Douglas Braga foi preso nesta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro. O corpo foi encontrado carbonizado e estava desaparecido há quase um mês, de acordo com informações do portal Extra.
Douglas Braga, de 32 anos, estava desaparecido desde o início de novembro. Seu veículo foi encontrado incendiado em Nova Iguaçu. O corpo foi localizado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), próximo ao carro.
Na delegacia, Giovanni confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. De acordo com investigações, Douglas teria um relacionamento com a esposa do suspeito, que armou uma emboscada ao descobrir a traição. O agente fez sua esposa marcar um encontro com o tatuador, que ao chegar ao local, foi obrigado a circular com o casal. A mulher foi algemada e colocada no banco de trás do veículo.
Ellen Souto, delegada responsável pela investigação, informou que a mulher disse que o oficial estava descontrolado ao discutir com o tatuador, e que Douglas avançou para se salvar.
Uma prima de Douglas, Suelen Mendes, em entrevista à Record TV Rio, disse que a mulher se encontrava com a vítima do crime em casa. Além disso, ela dizia a Douglas que estava separada.
O investigado foi levado à Cidade da Polícia e tinha queimaduras pelo corpo, que podem ter sido geradas no momento em que ele ateou fogo no corpo e no carro de Douglas.
A Polícia Militar segue investigando a hipótese do envolvimento da esposa do suspeito no crime e declarou que um procedimento apuratório interno foi aberto.
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