O esquema de segurança para a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 12, será mais reforçado que o da posse do presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes, em agosto.
A posse de Moraes contou com membros dos três poderes, o presidente Jair Bolsonaro, o então candidato Lula, além dos ex-presidentes Michel Temer, José Sarney e Dilma Rousseff e todos os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Temendo ação de manifestantes radicais, o TSE solicitou reforço no policiamento, principalmente na área externa do TSE. Desde o segundo turno, bolsonaristas radicais manifestam contra o resultado das urnas, inclusive, já bloquearam diversas rodovias pelo país.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a área, que fica a 2 quilômetros do Congresso Nacional, terá "policiamento intenso e atuação de equipes de atendimentos de emergência".
Um perímetro maior em volta da sede do TSE será delimitado pela Polícia Militar e o acesso será autorizado apenas a pessoas previamente cadastradas.
Na área interna, agentes da Polícia Judicial do TSE, juntamente com a Polícia Federal, realizarão a vigilância do evento e atuarão na segurança pessoal de Lula.
A cerimônia será realizada às 14h, tem previsão de pouco mais de uma hora e contará com a presença de 280 convidados já confirmados. Cerca de mil pessoas foram convidadas.
O evento formaliza a escolha dos candidatos eleitos - para a Presidência da República - pela maioria dos eleitores e marca o fim do processo eleitoral.
Fonte:A Tarde
0 Comentários