O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, pediu o desenvolvimento de novos mísseis balísticos intercontinentais e um arsenal nuclear maior para conter as ameaças lideradas pelos Estados Unidos (EUA), informou a mídia estatal neste domingo (1º), no momento em que cresce a tensão entre os dois rivais.
Em reunião do Partido dos Trabalhadores, Kim destacou a necessidade de garantir "poder militar esmagador" para defender a soberania e segurança.
A reunião ocorreu em meio a tensões na fronteira, após os ataques da semana passada com drones norte-coreanos na Coreia do Sul e a uma série de lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, incluindo intercontinentais (ICBMs).
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, durante conversas telefônicas com chefes militares, pediu "prontidão mental sólida e treinamento prático" para garantir que quaisquer provocações norte-coreanas sejam recebidas com retaliação, de acordo com comunicado de seu gabinete.
Kim Jong-Un acusou Washington e Seul de tentar "isolar e sufocar" Pyongyang com recursos de ataque nuclear dos EUA, constantemente implantados na Coreia do Sul, chamando-o de "sem precedentes na história da humanidade".
Ele prometeu desenvolver outro sistema ICBM, "cuja principal missão é um contra-ataque nuclear rápido" sob um plano para reforçar a força nuclear do país, disse a agência de notícias oficial KCNA.
"A situação exige esforços redobrados para fortalecer de forma esmagadora a força militar, em resposta aos movimentos preocupantes dos EUA e de outras forças hostis", afirmou.
Como parte do plano, o país também lançará seu primeiro satélite militar "o mais cedo possível", acelerando o esforço para construir um satélite espião, com os preparativos em fase final, acrescentou a KCNA.
Por Agência Brasil
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