Uma mulher foi espancada na última quarta-feira (28) no bairro de Nazaré, em Salvador, e o principal suspeito seria o ex-namorado dela. As informações são do G1.
A
vítima, identificada como Bruna Alexandra Colzani, de 35 anos, é
designer de interiores e está internada no Hospital Geral do Estado
(HGE) com traumatismo craniano.
Segundo informações da Polícia
Civil, o suspeito, um homem de 25 anos foi autuado em flagrante por
lesão corporal, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), em
Brotas.
Um pedido de medida protetiva foi feito com urgência e
a unidade policial pediu a prisão do homem, que foi liberado na
audiência de custódia e responderá em liberdade.
MÃE SEM NOTÍCIAS
A
mãe de Bruna, Rosana Soares, falou que só soube do estado da filha três
dias depois do ocorrido. Sem conseguir contato com a designer, ela
conseguiu falar com o pai do suposto agressor, que contou que sua filha
estava internada em um hospital.
"Me ligou dizendo que
precisava falar comigo. Retornei a ligação dele, perguntei aonde estava
minha filha e ele falou: 'Calma, a gente precisa conversar'. Eu disse:
'Não, quero saber da minha filha', contou a professora universitária e
mãe da vítima ao G1.
Rosana ainda relatou como foi a conversa
com o homem. "Ele disse: 'Olha, tua filha está no hospital'. Eu
perguntei e ele disse: 'Teve uma briga com o namorado, mas foi coisa
pouca, não se preocupe, eu só levei no hospital, porque ela estava com
um pouco de dor de cabeça'. Minha filha está com traumatismo craniano".
Segundo
a professora, o pai do suspeito é um ex-policial e teria sido ele o
responsável por levar Bruna para fazer um boletim de ocorrência e só no
dia seguinte levar a vítima ao hospital.
A mãe de Bruna contou
que o homem teria visitado sua filha todos os dias e, mesmo assim, não
entrou em contato com a família da mulher.
Já o pai do
suspeito, relatou que quando soube do ocorrido, o filho estava na
delegacia com Bruna e quem a socorreu foi um amigo do suspeito.
JUSTIÇA
Ainda
de acordo com a reportagem, Rosana Soares informou que Bruna Colzani
está sedada, por causa das dores de cabeça e desabafou sobre a agressão
que a filha sofreu. "Se ele levou ela na delegacia às 21h50, do dia 28, e
trouxe no hospital no dia 29, imagina o estado que minha filha passou
na mão desses dois. Para mim, o pai é tão agressor quanto o filho".
A
mãe da vítima ainda falou que tanto o suspeito, tanto o pai não teriam
deixado sua filha pedir ajuda a família e pediu justiça.
"Tiraram
o celular dela, ela tentou pedir ajuda para mim, para os amigos dela,
mas não deixaram. A gente quer justiça, só isso. As pessoas precisam
saber que a violência tem que ser combatida", relatou.
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