Com a intensificação das negociações, o que antes era uma possibilidade, hoje já é vista como certeza: Dilma Rousseff será a nova presidente do Banco Brics. O presidente Lula (PT) não abre mão de ter a aliada no comando do banco e a renúncia de Marcos Troyjo deve ocorrer ainda este mês.
Lula procurava um cargo para Dilma fora do Brasil, mas que não a colocasse como funcionária do governo no exterior. Ao O Globo, integrantes do governo disseram que o nome de Dilma já conta com o apoio dos outros integrantes do bloco.
Troyjo é próximo do ex-ministro Paulo Guedes, que o convidou para assumir a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia quando Jair Bolsonaro (PL) chegou à Presidência.
Com a renúncia já dada como certa, o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), convidou Troyjo para ocupar um cargo no governo de São Paulo.
A instituição foi criada em 2014 e reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Dilma deve comandar o banco até 2025 e deve morar em Xangai, na China. A expectativa de Lula é que Dilma já esteja à frente do Brics quando ele visitar a China, em março.
BNEWS
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