De acordo com a mãe do jovem, estudante não morreu por pouco; após ser socorrido, ele segue em recuperação/Reprodução/Redes Sociais Cadastrado por Daniel Brito |
Um estudante de agronomia, de 18 anos,
foi parar no hospital após ser coberto de tinta preta em um trote da
universidade. O caso aconteceu na cidade de Rio Verde, no sudoeste de
Goiás. A mãe do jovem relatou que encontrou o filho desacordado em um
posto de combustíveis distante da instituição e disse que por pouco o
jovem não morreu.
O
trote aconteceu na últuma quinta-feira (2). Segundo a mãe, embora o
trote não tenha sido realizado nas dependências da universidade, os
organizadores chamaram os estudantes de sala em sala e, no dia do trote,
se encontraram lá para irem até o local. Ela levou o filho para
participar por ter acreditado que seria uma atividade leve.
Além
disso, afirmou que, como a ação ocorreu fora das dependências da
instituição, "não tem jurisdição para coibir" a ação. No entanto, disse
que, após a formalização administrativa que foi feita por parte da
família do estudante junto à UniRV, será aberto um processo disciplinar
que pode resultar na expulsão dos envolvidos.
A
mãe havia combinado com o jovem de buscá-lo na universidade quando o
evento terminasse, mas por volta das 21h, tentou entrar em contato com o
filho, sem sucesso, até que uma pessoa desconhecida atendeu o celular,
afirmando que o rapaz estava caído em um posto.
Após
buscá-lo, a mulher levou o filho para casa com o objetivo de tirar a
tinta preta e, em seguida, o levou para o hospital. "Ele não movimentava
os braços e nem as pernas. Eu arrastei ele, o joguei no carro e corri
para o hospital. Ele não chegou a entrar em coma, mas demorou muito para
voltar em si", contou ao site g1 Goiás.
No
atestado médico, o hospital afirmou que o jovem teve uma "intoxicação
aguda que causa transtornos comportamentais devido ao uso de álcool".
Apesar de já ter voltado a mexer braços e pernas, ele permanece fraco e
em recuperação.
A
Universidade de Rio Verde lamentou o caso e repudiou "a conduta
antiética dos acadêmicos veteranos". Além disso, afirmou que, como a
situação ocorreu fora das dependências da instituição, "não tem
jurisdição para coibir" a ação. Porém, adicionou que, após a
formalização administrativa que foi feita por parte da família do
estudante, será aberto um processo disciplinar que pode resultar na
expulsão dos envolvidos.
Fonte: BNews
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