O laudo do exame pericial sobre a morte de Leandro Troesch, em fevereiro de 2022, apontou que o empresário cometeu suicídio dentro de um dos quartos da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul baiano.
O documento, que foi assinado no dia 19 de janeiro deste ano, não descarta a suspeita de envolvimento de Shirley da Silva Figueredo na morte do marido. Ela foi presa em maio de 2022.
A Polícia Civil informou que o inquérito foi concluído em maio do ano passado, pelo crime de homicídio, mas o Ministério Público (MP-BA) pediu novas diligências. Com isso, a investigação foi novamente encaminhada ao órgão, dessa vez com este novo laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Segundo a polícia, o MP que decidirá entre fazer uma nova denúncia ou pedir o arquivamento do processo.
Relembre o caso
Leandro foi encontrado morto dentro da própria pousada em Jaguaripe. A polícia acreditava que Shirley tinha envolvimento na morte dele e informou que a prisão dela iria ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.
Shirley já tem uma condenação por participar de um crime de extorsão mediante sequestro, junto com o marido, em 2001. Por causa desta condenação, ela estava em prisão domiciliar e fugiu após a morte de Leandro.
No entanto, Shriley acabou sendo detida no dia 9 de maio, na zona rural de Iaçu, e teve a prisão temporária mantida pela Justiça. A audiência foi virtual e aconteceu na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).
À época, o coordenador da 4ª Coorpjn, delegado Joaquim Souza declarou que a prisão dela iria "ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.”
Fonte;A Tarde
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