O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) denunciou nesta sexta-feira (24) três policiais militares que participaram de uma abordagem que resultou na morte do empresário Marcelo Leite, em novembro do ano passado. Ele foi baleado com um tiro de fuzil em uma rodovia da cidade de Arapiraca e morreu dias depois em um hospital em São Paulo.
Foram pedidas as prisões preventivas de Jilfran, comandante da viatura, de Ariel Neto, patrulheiro, além de medidas cautelares para Xavier Silva, motorista da viatura. Os três policiais denunciados estavam em uma das viaturas que participou da abordagem.
De acordo com a denúncia, Jilfran atirou em direção ao empresário com uma carabina 5.56. Em seguida, os três policiais forjaram a cena do crime, colocando uma arma de fogo dentro do carro de Marcelo.
"Vê-se, portanto, que diversos elementos concretos extraídos dos autos, baseado na conduta dos investigados, exigem a decretação da prisão preventiva, não se tratando de antecipação da pena, mas de verdadeiro juízo cautelar de necessidade, baseado na ordem pública e na preservação e higidez da instrução probatória processual, não vislumbrando, ao menos neste momento, outra medida cautelar diversa da prisão que possa alcançar os mesmos resultados (garantia da ordem pública e da instrução processual)", disse o MP-AL.
BNEWS
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