Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro por supostamente ter se omitido durante a invasão de Brasília no dia 8 de janeiro -
De acordo com um laudo médico, o estado de saúde mental do ex-ministro Anderson Torres apontou “piora significativa”. O laudo indica também que o ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem sofrido crises de ansiedade seguidas e crises de choro.
O profissional da saúde que atendeu Torres disse que foram feitas “várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises”, porém não houve melhora satisfatória.
De acordo com reportagem do O Globo, Torres começou a ser acompanhado em 17 de janeiro, três dias depois da sua prisão por suposta omissão nos atos golpistas do 8 de janeiro na praça dos Três Poderes, enquanto ocupava o cargo secretário de Segurança do Distrito Federal.
O laudo psiquiátrico destaca algumas queixas apresentadas pelo ex-ministro como sensação de angústia, nervosismo, insegurança e pensamentos ruins.
“Houve piora significativa do estado geral do paciente, com perda de peso, mais ou menos dez quilos, aumento da frequência e intensidade das crises de ansiedade seguidas de crises de choro e nervosismo intenso acompanhada de preocupação intensa em relação às suas filhas menores”.
Na última quinta-feira, 20, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Anderson Torres no âmbito do inquérito que apura os atos de 8 de janeiro.
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