A canadense Kennedy Coolwell compartilhou a experiência de momentos aterrorizantes e constrangedores ao lado de 14 amigas, através de sua conta no TikTok. As mulheres estavam sendo filmadas no Airbnb que alugaram para comemorar um aniversário.
No segundo dia de hospedagem, uma das mulheres sentiu que estava sendo observada e decidiu olhar todos os cômodos do local com uma lanterna. “Ela procurou em cada chuveiro, todos os porta-retratos, maçanetas, em todos os lugares da casa por uma câmera e encontrou uma no banheiro”, explicou Kennedy no vídeo que já ultrapassa cinco milhões de visualizações.
Ela descobriu que na casa havia uma tomada que não funcionava e não era possível conectar nada a ela. “Uma das saídas era voltada diretamente para o chuveiro”, explicou Coolwell no vídeo.
“Eu estava pessoalmente envergonhada pelas coisas que eu estava fazendo naquele banheiro na noite anterior”, comentou a canadense.
Depois da situação, a polícia foi acionada, que revistou o local. No vídeo, Kennedy mostra a conversa com os policiais, no qual elas informam que as imagens seriam enviadas para análise.
Como “moral da história”, a jovem diz que é melhor “sempre verificar se há câmeras do Airbnb e ouvir os amigos superparanóicos”.
A canadense foi questionada sobre o imóvel nos comentários do vídeo e disse que o Airbnb suspendeu o anúncio do anfitrião e também compartilhou que já está “falando com os advogados nesta semana”.
Até o momento, o Airbnb não se pronunciou sobre o ocorrido. Em sua política é informado que os clientes tem permissão para que os anfitriões usem câmeras que sejam “claramente divulgadas” e “não infrinjam a privacidade de outras pessoas”.
Contudo, é proibido o uso de câmeras escondidas e equipamentos de filmagem em qualquer espaço privado, como quartos e banheiros. A plataforma de aluguel exige que os imóveis “descrevam cada dispositivo, sua localização e se ele estará desligado ou ligado” na listagem de um host.
Casos no Brasil
No Brasil já aconteceram vários casos de câmeras escondidas em imóveis alugados. Em novembro do ano passado, as tatuadoras Julia Stoppa e Ana Lúcia Guimarães encontraram uma câmera no quarto de um imóvel alugado através de um aplicativo de hospedagem.
O equipamento estava apontado para a cama por trás de uma saída de ar instalada em um armário. O caso aconteceu no Rio de Janeiro, onde o casal estava para dar um curso.
A Tarde
0 Comentários