Equipe médica assume culpa pela amputação de perna de idosa que faria cirurgia no tornozelo

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O diretor do Hospital Geral do Estado (HGE), Rodrigo Melo, durante coletiva, disse que os profissionais envolvidos na amputação da perna de uma idosa de 73, que foi internada para fazer uma cirurgia no tornozelo, assumiram a culpa pelo ocorrido. A afirmação foi feita neste sábado (22).

O caso está sendo apurado e, até o momento, cinco profissionais foram afastados. A equipe está sendo ouvida pela direção do HGE, em Maceió.

"Os profissionais assumiram a culpa, não deixaram nada fora do contexto. Normalmente, tem a tendência de a pessoa tentar esconder a situação, mas não foi esse o caso. A gente tem que apurar tudo o que ocorreu, se tiver mais pessoas envolvidas, vamos afastar. Teve um dano e ele é irreparável", disse o diretor.

A idosa foi operada nesta sexta-feira (21). A mulher, que iria corrigir uma fratura no tornozelo, teve sua perna amputada na altura da coxa. Rodrigo disse, porém, que para erros assim não acontecerem, o HGE segue um protocolo.

"A gente tem um protocolo de cirurgia segura, que é feito desde o encaminhamento do paciente da enfermaria até o bloco cirúrgico, onde é verificado o nome do paciente, qual membro vai ser operado. Esse protocolo é para ser realizado várias vezes. A gente está investigando para saber onde ocorreu a falha. Na medicina não se pode errar", afirmou.

Os profissionais afastados, até o momento são um médico vascular, anestesista, circulante e enfermeira.

"O estado se comprometeu. Ela vai ser assistida desde o pós-operatório até a recuperação total. Com atendimento domiciliar, medicamentos, fisioterapia, mobilidade, cadeira de roda e posteriormente uma prótese. Todo apoio vai ser dado para tentar minimizar esse dano", finalizou.

BNEWS

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